sábado, 6 de outubro de 2018

Rastro da Serpente

Acordei no sábado, véspera das eleições, o céu estava nublado e não tinha nada para fazer. Após tomar café, falei para meu filho: - "vamos dar umas voltas só para relaxar, sem destino definido?" ele aceitou na hora.
Ele ainda não pilota, tem 17 anos, mas adora andar de moto comigo, já fizemos vários passeios juntos.
Pegamos as capas, capacetes, luvas, jaquetas e saímos. Fui pela rodovia Anchieta em direção a São Paulo (moro em São Bernardo do Campo). No caminho, tentando decidir aonde ir, pensei em seguir até o shopping Serra Azul, mas quando estava na Av. dos Bandeirantes, resolvi fazer uma aventura maior: percorrer o Rastro da Serpente, de Capão Bonito até Apiaí. Comentei com meu filho e seguimos.

A estrada estava bem movimentada, pois tinha muita gente indo para os seus municípios de origem no interior, para poder votar no dia seguinte, mas a viagem foi tranquila.

Paramos em um posto da rodovia Castelo Branco para abastecer e tomar um cafezinho. Depois paramos no Mercado Municipal em Sorocaba para comer alguma coisa, pois já era hora do almoço. Lugar muito legal, colorido, cheio de aromas, gente simples e educada, enfim um lugar que vale a visita.
Na rodovia Raposo Tavares, próximo a Itapetininga, paramos para tomar uma água e no posto tinha um casal numa Honda NC 700X. Fiquei vendo os detalhes da moto, pois é minha intenção fazer um upgrade para ela. Atualmente possuo uma Ténéré 250. Aliás uma ótima moto (mais à frente comento sobre ela). Após um breve papo com o rapaz, ele disse que estava retornando para Ponta Grossa (PR). Nos despedimos e retornei o meu caminho.
Chegando a Capão Bonito, aquela parada tradicional para a foto em frente ao Phortal Rastro da Serpente, tomar um refrigerante, comer alguma coisa e dar uma esticada nas pernas.

Abastecemos a moto e, nesta hora, começou a chover. Até aquele momento o tempo estava fechado, mas sem chuva, uma temperatura agradável para viajar. Então colocamos a capa e seguimos.



Que estrada linda! Suas curvas, sua paisagem. A estrada está um tapete. Vi em alguns relatos que era muito ruim, mas o asfalto está maravilhoso e tem boa sinalização horizontal. Falta um pouco de sinalização vertical, poda do mato e o acostamento, aonde tem, precisa tomar cuidado. Tem um ponto, próximo a Guapiara, onde estão terminando as obras e está com algumas falhas no asfalto, mas bem sinalizado. No geral, a estrada está muito boa, permitindo entrar mais forte nas curvas, deitando a moto e se deliciando, coisa que não fiz, pois estava garoando forte e estava com garupa, mas fiquei imaginando isto aqui num dia com sol.
Fizemos várias paradas para fotos e chegamos a Apiaí por volta das 16h. Mais algumas fotos e um lanchinho na lanchonete na entrada da cidade e iniciamos a volta para casa.


A volta foi um pouco mais acelerada, mas com bastante cautela no rastro, pois além da chuva, tinha muito barro na estrada. No meio do caminho um motorista que não respeitou os seus limites, nem o do veículo, estava com o carro no barranco e o guincho pelejando para retira-lo. Ainda bem que não havia vítimas.
Paramos em Capão Bonito para abastecer e retirar a capa, pois a chuva cessou e abriu um céu lindo. Continuamos a viagem para casa, parando algumas vezes para um lanche e esticada nas pernas. Conseguimos desenvolver uma ótima velocidade na volta, pois as estradas do Estado de São Paulo, na sua maioria, por ser privatizada e pedagiada, estão em excelente condições. Ainda bem que moto não paga!
Chegamos a nossa casa por volta das 22h. Foram mais ou menos 12 horas de estradas (saímos de casa por volta das 09h30), cansados, mas extremamente relaxados e tranquilos para enfrentar mais um período estressante de trabalho e trânsito intenso das grandes cidades. Não esquecendo que o dia seguinte seria para votar, e com consciência, para mudarmos nosso país.
A respeito da moto, a Yamaha Ténéré 250 ano 2011, sou o segundo dono. Acho uma moto excelente, estou com ela há um ano e não tive nenhum problema, nem pneu furado. Faço de vez em quando algumas trips como esta acima, sempre na companhia de meu filho ou filha, inclusive um acampamento em Angra dos Reis, e ela sempre disposta a enfrentar o asfalto ou terra, sem nunca me deixar na mão. Esqueci que uma vez eu estava indo para Atibaia (SP), quando o flexível do radiador do óleo veio a rasgar, porque ficou roçando após uma troca de óleo. Acho que o mecânico forçou de alguma maneira. Troquei a peça e não teve mais nenhuma sequela.
Rodei em torno de 710 km neste passeio, com uma média de 24 km/l, ótimo, visto que estava com garupa (eu e meu filho somamos juntos +/- 150 kg) e na ida peguei um vento muito forte em direção contrária.
Muitos reclamam do banco, mas após esta viagem, não senti nada demais, acho que foi uma dor normal por ficar em cima de uma moto por várias horas. Acho que aconteceria com qualquer outra.
Coloquei algumas fotos do estado que a branquela chegou em casa.
Até a próxima aventura, e que não demore.

domingo, 19 de agosto de 2018

Festival Aéreo - AFA - Pirassununga

Vamos curtir um pouco de umas maquinas voadoras....
Combinei com meu cunhado para que fossemos assistir ao show aéreo da Academia da Força Aérea em Pirassununga-SP , com a participação da Esquadrilha da Fumaça.



 às 8:00hr. estávamos defronte ao portal de entrada da cidade de Socorro-SP onde nos encontraríamos com meu cunhado e mais alguns colegas para este passeio.
Quando estávamos chegando próximo á AFA avistamos centenas de motos  e mais centenas de carros que formavam uma fila interminável, penssei que se entrássemos naquela fila só ia conseguir chegar na segunda, kkk. Mas a sorte é que para as motos a fila era bem menor e andava bem mais rápido, ao adentrar à academia, fiquei admirado com a quantidade de motos, nunca havia visto tamanha quantidade, era moto à perder de vista, milhares de motos de todos os tipos, modelos e cores, só vi tamanha quantidade, em fotos do encontro nacional la em Brasilia, onde ainda pretendo ir.









Foi um dia muito legal, o espetáculo da Esquadrilha da Fumaça é show, os caras são muito bons, estava um calor muito forte, mas mesmo assim valeu, tudo muito organizado, eu só achei muito caro a alimentação, mas dava para ter levado o próprio lanche.






  Na volta passamos na Cachoeira das emas e na estrada de volta para Socorro, paramos numa barraquinha para comer alguma coisa e  nos deparamos com esta placa, acho que aqui por ser uma região de plantações a fruta deve custar uma ninharia. 
Nunca tomei tanto suco de laranja, natural, gelado, uma delícia
 foi um passeio rápido mais muito prazeroso, pretendo voltar outra vez para assistir ao show.

Retornamos para Socorro, ficamos na casa da minha sogra e na segunda (feriado em São Bernardo), voltamos para casa.

sábado, 11 de agosto de 2018

Monte Verde

            Hoje amanheceu um dia lindo, um pouco frio e céu limpo, levantamos , eu e minha esposa, nos trocamos, tomamos um cafezinho e pegamos a branquela (XTZ TÉNÉRÉ 250 2011 Branca) e rumamos para Monte Verde-MG. Demos uma paradinha em uma lanchonete da estrada para reforçar o café, agora comemos um pão de queijo.


            Na Fernão Dias, um pouco antes da entrada de Atibaia, senti o pé direito muito quente e vi que estava coberto de óleo da moto, parei imediatamente no acostamento e o óleo do motor estava vazando pelo radiador, aqui acabou nosso passeio. A branquela voltou de guincho e nós pegamos o ônibus de volta à São Bernardo.

                       Na oficina foi verificado que o flexível do radiador estava encostando no mesmo, e foi perfurado, graças a Deus eu parei logo e não ocasionou outros problemas na branquela.

sábado, 28 de abril de 2018

Caminho do Sal

Estava na internet procurando algum lugar para fazer um passeio de moto, quando me deparei com este, Caminho do Sal , um caminho de tropeiros que começa na estrada velha para Santos e vai até Mogi das Cruzes ( Grande São Paulo)
Então no sábado resolvi fazer o trajeto saindo do Riacho Grande (SBCampo) até Paranapiacaba








  O trajeto, quando você sai da Estrada Velha de Santos até a entrada de Paranapiacaba é todo de terra, tem lugares que só motos trail, veiculos 4X4 e a pé é que se consegue passar, no trajeto encontrei caminhantes, ciclistas, motociclistas, e jipeiros fazendo o trajeto.
  O caminho é muito bonito, fiz várias paradas para fotos, banho em rio, muita trilha( foi minha primeira vez fazendo off, com a ténéré, que delicia que moto fantastica para este tipo de passeio, na terra é o habitat dela curti bastante.


Em Paranapiacaba a história é fantástica, uma vila ferroviária construída pelos ingleses, com casas de madeira no estilo inglês, que ia até Santos  levando mercadorias, e o sistema que usava para descer a serra é muito legal.





Passeio muito bom que se faz em um dia sem pressa e curtindo cada pedaço do caminho


sábado, 24 de março de 2018

Passeio até Ilha Bela


Um lugar que se vale sempre ir, é em ilha Bela-SP, além das prais paradisíacas, e das cachoeiras maravilhosas , o caminho para que sai de São Paulo, pela Rio-Santos já é uma coisa de outro mundo, as curvas da serra, a estrada beirando o mar, tem cachoeiras no meio do caminho, afinal é um trajeto que não dá para fazer correndo, tem que curtir cada trecho, fazer várias paradas para apreciar e esquecer dos problemas cotidianos.
foi pensando nisto que num sábado, de um lindo sol, eu levantei e resolvi dar um passeio com a branquela, não tinha roteiro definido, mas ao sair de casa fiquei animado , pelo dia radiante, e resolvi ir para Ilha Bela.
Na descida da serra, pela Anchieta, uma paradinha para apreciar o litoral.
 No caminho, várias praias e cachoeiras que valem uma parada, (as praias estavam desertas, por ser ainda cedo e já estarmos em março.


 Chegando em São Sebastião num mirante uma vista fantástica com a ilha ao fundo.
 Na travessia pela balsa, quem estava de carro, estava com uma espera de umas 2 horas, e olha que não é temporada nem feriado prolongado, ainda bem que eu estava com a minha branquela, pois motos a fila é bem menor.

Chegando lá eu tentei ir para o outro lado da ilha, na praia de Castelhanos, mas devido as chuvas do verão a estrava estava em manutenção, e só podia ir os moradores do outro lado.
mas não importa. pois em Ilha Bela, o que não falta são praias maravilhosas, e eu passei o dia curtindo 

Numa das cachoeiras que fui encontrei uma Tenere, com rodas da Fazer, ficou legal, mas não é o meu estilo




Foi um dia muito proveitoso, são uns 400km, de ida e volta, mas com esta moto é muito prazeroso, graças a Deus cheguei em casa casando, porém com as baterias recarregadas para a semana.